Desconfio que 11 de outubro de 2004, data da morte de Fernando Tavares Sabino, foi um dia ruim. Lendo-o pela primeira vez, em O grande mentecapto, veio a emoção meio culposa de quando a gente acha algo tão saboroso que nos faz perguntar o motivo de não ter provado antes. Há tempos um livro não me fazia rir um riso que não fosse feito de sarcasmo. E o ruim de tudo é que não tenho mais a chance de mandar uma cartinha agradecendo o autor.
Mas o pior de tudo mesmo é pensar que naquele dia pouco se falou dele. Todo mundo só falava da morte do Christopher Reeve.
3 comments:
Uma dica talvez já conhecida, Eduardo Galeano mexeu muito comigo quando eu li seus livros de bolso como "vagamundo" e "Mulheres" ... então talvez vc encontre alguma graça nessas páginas, se é que já não encontrou.
Nem me lembro que os dois tinham morrido no mesmo dia. Mas o importante é não deixar de descobrir essas leituras. Sabino sabia disso quando escrevia, todo mundo sabe. A vida dele vale a pena sempre que alguém descobre ou redescobre o seu texto. O dia da morte... isso deixe para os cristãos valorizarem.
a propósito, feliz páscoa. (e eu tô aqui tentando lembrar se hoje o tal do cristo morreu ou ressucitou... cê sabe?)
a propósito ainda, não seja mau com o ator americano. ele teve uma vida dura.
Não, Leco, ainda não. Vou ler.
Ah, Fábio, que comentário bonitinho.
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