Cheguei e abri a porta mecanicamente, como sempre fazia, como toda a família fazia, como toda família faz. E sob a tênue luz que se infiltrava pelas cortinas de um fim de tarde, na penumbra em que jazia a sala, e mesmo com a TV desligada, uma imagem difusa congelou-me os membros e fez caminhar pelas costas um medo cheio de patas nojentas e arrepiantes. Os corpos de mãe e irmão meus achavam-se por sobre o sofá, inertes. Era chocante. Era surreal.
– Por que não estão vendo TV? - gritei, desesperado.
– Porque... uahh... estávamos dormindo... – e bocejou outra vez.
– Ah!
1 comment:
oahhoahoaho... me lembrou aquelas histórias de terror/cômicas da minha infância...
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