A propósito, não resistiremos a recordar que a morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem.
José Saramago
Durante a Semana de ciências sociais da FSA, numa roda de conversa sobre José Saramago, a poeta Dalila Teles Veras falou sobre a vasta produção do português ganhador do Nobel, difusa por livros, jornais e até blogs. E destacou que por agora, post mortem, emerge um outro José Saramago, em doses homeopáticas.
Em substituição ao antigo O caderno de Saramago, surgem Outros cadernos de Saramago.
Todos os dias, um competente funcionário da Fundação que leva o seu nome vasculha a vasta produção do autor e de lá retira uma pílula de lucidez, que, recomenda a poeta, deveríamos tomar todos, todos os dias pela manhã, a fim de ganhar força para enfrentar o dia e a vida. Como esta que estava lá hoje, a respeito da morte.
1 comment:
Acompanho esse blog a tempos já... leio religiosamente.
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