Há este maldito verso
que bendiz a morte e a vida, ida e vinda,
mas não vem.
No pedaço do papel germina ainda a vontade de explodir mais explosões...
mas nada vem.
O que vem não-é-mais-verso.
Vem um plástico.
Frio...
Feio...
Fóssil...
Vem um tempo fácil,
feito horas maltratadas, produzidas, processadas,
no labor vazio,
Num imóvel trânsito.
Vem a vida.
Esterilizada.
2 comments:
vamos lançar injetar tesão e alegria nesta rapaziada, meu amigo, somos escritores brasileiros, coisa de macho, negão. vamos lá!
Coisa de macho, isso mesmo. Tô dentro!
E também espero um maldito verso.
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